EM RELAÇÃO À IGREJA

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(Esta mensagem foi dada por Watchman Nee em ocasião diferente da conferência de 1936, e está totalmente de acordo com o que a Bíblia nos revela sobre a Igreja e sua expressão e vida.)

Algumas pessoas pensam que basta sermos cristãos e está bem; não é necessário ser parte da igreja. Colocando de outra maneira, elas querem Cristo, mas não querem a igreja. É bom ter orações individuais e estudos bíblicos, mas para elas é muito incomodo estarem relacionadas com outras pessoas. Por essa razão, muitos cristãos se recusam a unir-se a qualquer igreja. Trata-se de uma atitude doentia e de um conceito errôneo entre os cristãos. Tão logo uma pessoa creia em Cristo, ela não somente deve rejeitar o mundo, negativamen­te, como, positivamente, deve ser parte da igreja.

Parte de Um Todo

De acordo com a Palavra de Deus, há um aspecto corporativo na vida cristã.

Primeiramente, nascemos para dentro da família de Deus. Somos filhos nesta família. A família de Deus é muito grande e temos de ser filhos juntamente com muitos outros. Em segundo lugar, todos os redimidos são corporativamente uma casa para habitação de Deus. É aqui que Deus faz Sua casa. Em terceiro lugar, juntos, nós constituímos o Corpo de Cristo. Individualmente somos membros deste Corpo único e estamos relacionados uns com os outros.

Portanto, não importando de que ângulo você olhe, nós, os cristãos, individualmente, somos parte de um todo. É inadequado sermos cristãos individualmente, sem estarmos relacionados com os demais. Tal atitude não pode durar muito tempo e é um dano para o crescimento. Um cristão que toma tal posição jamais será capaz de tocar as riquezas de Deus ou de manifestar a glória da luz da vida.

Nascidos para dentro da Maior Família

Com tal visão, temos de perceber que não somos unigênitos nesta família. Se Deus tivesse gerado apenas a mim, então eu não teria de importar-me com mais ninguém, pois não teria irmãos. Mas se em minha família tenho cinco irmãos e irmãs, então não posso dizer: “Quero apenas ser filho de meu pai. Nada quero com meus cinco irmãos. Eles não são da minha conta”.Você não pode fazer isso.

Agora que fomos regenerados e nos tomamos cristãos, temos de perceber que nascemos na maior família da terra. Nesta grande família, temos centenas de milhares de irmãos e irmãs. A vida que possuímos exige que tenhamos comunhão com eles. Se não há nenhum desejo em seu interior de visitar outros irmãos e irmãs ou de cumprimentá-los, duvido que sua regeneração seja genuína.

O desejo de considerar os filhos de Deus como nossos próprios irmãos e irmãs é algo que vem da vida de Deus. É algo doce e cheio de amor. A natureza da vida de Deus nos proíbe de sermos cristãos individualmente. Não conseguimos buscar nosso próprio benefício. Temos de ter comunhão com todos os filhos de Deus e de viver nesta família de amor, que é a igreja de Deus.

Pedras Vivas para a Edificação

Há muitas grandes revelações sobre a igreja no livro de Efésios. No capítulo 2 vemos uma delas: a igreja é a habitação de Deus. Deus desejou por muito tempo uma habitação. Efésios, capítulo 2, revela-nos que a habitação de Deus é a igreja.

A igreja pode ser a habitação de Deus porque nós, como cristãos, individualmente, somos pedras vivas. Mas se as pedras vivas não estiverem edificadas juntas, ainda não haverá qualquer habitação. Um cristão individual pode não ser uma pedra morta; ele pode ser muito vivo, mas ainda é uma pedra isolada. Ele não tem qualquer utilidade na habita­ção de Deus; Deus nunca pode habitar ali.

Isso não é tudo. A nova vida em nosso interior insta-nos constantemente a sermos edificados com outras pedras. Nun­ca nos sentiremos à vontade ou úteis enquanto não formos edificados casa espiritual para Deus habitar. Se não o fizermos, nos sentimos como um pedaço de refugo. Tenho de colocar-me na edificação de Deus. Por minha causa, uma brecha é tapada. Quando estou sendo edificado, torno-me parte da glória e da majestade dessa casa.

Membros do Corpo

Efésios, capítulo 4, diz que nós, os cristãos, somos o Corpo de Cristo. Também nos diz que “há somente um corpo”.Há somente uma igreja neste universo. Em 1 Coríntios 12 é dito que “o corpo é um, e tem muitos membros”.Isso nos mostra ainda mais claramente que não podemos ser isolados ou independentes.

Eu sou um cristão. Fui plenamente redimido pelo Senhor e recebi a graça plena de Deus. Não há dúvida de que sou um filho de Deus. Mas nesse grande Corpo, sou apenas um membro, uma parte do Corpo. Devo depender dos demais membros. Juntos nos tomamos o Corpo.

Por exemplo: meu corpo tem olhos, boca, mãos e pés. Todos eles são membros individuais. Meu olho é útil somente quando está em minha cabeça. Se o deixar em casa, ele se tomará inútil. Se minhas mãos estiverem trancadas num cofre, tornam-se inúteis; somente podem funcionar quando estão ligadas aos meus braços. Os membros nunca podem ficar desligados do corpo. Se se desligarem, tornar-se-ão inúteis. Esse é um relacionamento muito crucial.

Os membros que estão desligados não somente são inúteis, como também são desagradáveis à vista. Se houvesse uma perna humana debaixo desta mesa ou se você achasse um braço na rua, como se sentiria? É impossível ficarmos desligados do Corpo. Os membros não podem ser indepen­dentes. Eles devem estar ligados juntos.

Uma Vida Mútua

Temos de perceber que a vida que recebemos é perfeita, mas não é completa. Deus não nos deu uma vida completa. Nossa vida é uma vida que depende de outras vidas. A vida que recebemos de Cristo é uma vida mútua; não é indepen­dente. Eu tenho de depender de você e você tem de depender de mim. Não podemos viver um sem o outro. Por essa razão, necessitamos da igreja.

Algumas organizações do mundo têm suas empresas coligadas, algumas faculdades têm escolas coligadas. Igual­mente, nós, cristãos, somos coligados uns aos outros. Vivemos ligando-nos aos outros. Desde o primeiro dia temos de aprender a não ser independentes. Temos de ser parte da igreja e viver com outros filhos de Deus.

Portanto, vir para a igreja não significa ser convertido de incrédulo para crente. Significa que os que já são cristãos não deveriam ser independentes, mas deveriam relacionar-se uns com os outros na igreja.

Não É Algo Fácil

De que igreja, então, deveríamos participar?

Antigamente (no início da era cristã) isso não era um grande problema, porque havia somente uma igreja em todo o mundo. Mas hoje isso tornou-se uma questão muito complicada. Atualmente, as denominações organizadas e de porte chegam a mais de mil e quinhentas. Em algumas cidades, pode-se facilmente citar centenas de organizações que se chamam de igreja. Como cristão, não é fácil escolher uma dentre mil e quinhentas, sem ser um pouco influenciado pelos outros.

A Palavra de Deus Dá o Caminho

Devido à confusão, o problema de identificar-se com uma igreja é algo muito difícil. Todavia, se você agir conforme a Palavra de Deus e encarar o assunto de acordo com o ponto de vista bíblico, ainda há um caminho. A Palavra de Deus traz uma revelação clara a esse respeito. Ela mostra-nos claramen­te de qual igreja deveríamos ser parte.

Entretanto, temos de conhecer um pouco sobre as divi­sões da igreja. Somente assim saberemos o que Deus busca. Quando tivermos o discernimento, saberemos a que igreja ir, de acordo com a Palavra de Deus.

Causas de Divisões

As causas das atuais confusões e divisões entre as igrejas podem ser resumidas nas seguintes categorias:

1) Grupos que são denominados por razões geográficas.
A Igreja Anglicana ou Episcopal é um exemplo disso. Anglicana significa que pertence aos anglos (ingleses). Trata-se da igreja da Inglaterra. Quando ela foi levada para a América, foi ali chamada de Igreja Episcopal. Mas, na verdade, ainda era a igreja da Inglaterra. Quando foi trazida para a China, foi chamada de Igreja da Inglaterra na China. E quando a Igreja Episcopal também veio para a China, tornou-se a Igreja da Inglaterra na América na China!

Tome também o exemplo da Igreja Católica. Ela, na verdade, é a Igreja de Roma. Quando veio para a China, ela estabeleceu igrejas em Xangai e Fuchow. Assim, Roma está misturada com Xangai e Fuchow. Muitas denominações que se originam por razões geográficas confundem as igrejas por todo este mundo.

Diferenças Temporais

2) A diferença no tempo pode causar confusão
Por exemplo: quando o catolicismo foi introduzido na China, durante a dinastia Tang, eles eram chamados de Nestorianos. Então, na dinastia Ming, veio uma nova onda de católicos, diferente dos Nestorianos. Durante a dinastia Ching, todo tipo de seitas e denominações começaram a chegar. Nenhuma delas estava relacionada com os dois grupos anteriores. Quando todos chegaram a Xangai, a diferença de tempo de chegada produziu uma hoste de igrejas diferentes.

Divididas De acordo com as Pessoas

3) As igrejas podem ser divididas segundo as pessoas.
O grupo que o Sr. John Wesley iniciou veio a tomar-se a Igreja Metodista. Ela tem organização e administração independen­tes e tem filiais por todo o mundo. Também, há a denomina­ção Luterana, que foi formada depois da morte de Maninho Lutero. Agora, as igrejas luteranas também estão por todo o mundo. Todas essas divisões foram feitas de acordo com os homens. Há muitas outras organizações que se denominam dessa maneira.

Diferença na Ênfase das Verdades

4) Pode haver diferenças na ênfase das verdades.
Os que enfatizam a justificação pela fé estabelecem a Igreja Luterana. Os que se importam com experiências pentecostais, começa­ram as Igrejas Pentecostais. E os que, quanto ao batismo, crêem na imersão em oposição à aspersão, formaram a Igreja Batista.

Alguns grupos enfatizam a administração da igreja. Os que crêem numa jurisdição independente, formaram as Igrejas Congregacionais. Os que propuseram a ordem do presbitério, formaram a Igreja Presbiteriana. Os que enfatizam a sucessão apostólica, começaram a Igreja Apostólica.

Assim, formaram-se essas mais de mil e quinhentas denomi­nações. Cada grupo tem a sua história e suas doutrinas. Se você simplesmente ouvir suas histórias e doutrinas, será muito difícil achar o caminho a seguir. Hoje, se você está em Xangai ou em Fuchow, é difícil decidir a que igreja deve unir-se.

Uma Cidade, Uma Igreja.

Mas a Bíblia dá uma palavra muito clara e simples quanto à questão da igreja. Não há qualquer confusão. Se ler os Atos dos Apóstolos ou o começo das Epístolas ou o primeiro capítulo de Apocalipse, você verá o que a Bíblia chama de igrejas. Elas são chamadas “a igreja em Roma”, “a igreja em Jerusalém”, “a igreja em Corinto”, “a igreja em Colossos” etc. Em Apocalipse 1, há sete igrejas em sete localidades respecti­vamente. Podemos ver que a Bíblia denomina as igrejas, mas ela o faz de maneira específica. Não há outra maneira. Roma é o nome de um lugar. Igualmente Corinto, Éfeso, Colossos ou Filipos. Todos são nomes de cidades. As igrejas são identificadas segundo os nomes daquelas cidades. Além da diferença de localidades, não há outra maneira de se diferenciar as igrejas. A igreja tem a localidade onde está como unidade. Além disso, a Bíblia não dá nenhuma outra ramificação para a igreja.

Nem Maior Nem Menor

Portanto, quer a igreja seja grande ou pequena, sua unidade é a localidade. Qualquer coisa menor ou maior que a localidade não pode ser a unidade da igreja.

Que significa ter algo menor que a localidade?

O primeiro capítulo de 1 Coríntios mostra-nos claramente que havia somente uma igreja em Corinto. Se alguns dentre eles dissessem: “Eu sou de Paulo”, enquanto outros disses­sem: “Eu sou de Apolo” e um terceiro partido proclamasse:

“Eu sou de Cefas” e um quarto: “Eu sou de Cristo”, a igreja seria dividida em quatro partes. Cada uma daquelas partes seria menor que o limite da localidade. A Bíblia chama isso de divisão e andar segundo a carne. Esse tipo de divisão produz seitas, o que Deus abomina.

A igreja tampouco pode ser maior que uma localidade.

A Bíblia nos mostra que a Galácia, uma província com muitas cidades, tinha muitas igrejas. Ela chama aquele grupo de igrejas na Galácia.

A Ásia também é uma região. Ela é formada de várias áreas. A Bíblia diz que havia sete igrejas na Ásia. Note que ela não menciona uma organização unificada. Em vez disso, menciona sete igrejas locais individuais.

Em Fuchow, Deus ordenou que haja somente uma igreja, que é a igreja em Fuchow. Não podemos ter várias igrejas numa cidade. Fukien, entretanto, é uma província com muitas cidades. Nessa província Deus não aprova uma igreja de Fukien. Nada que seja maior ou menor que uma cidade pode servir de base para a igreja.

Nenhum Outro Nome

Isso não é tudo. Uma igreja somente pode receber o nome da localidade em que está. Ela não pode ter nenhum outro nome. Isso é algo que a Bíblia também deixa muito claro. A igreja não deve ser rotulada pelo nome de nenhuma pessoa, sistema, pais, origem ou doutrina. Ela deve ser denominada apenas segundo o nome da localidade em que está.

Portanto, não se pode ter uma igreja de Roma em Xangai ou a igreja da Inglaterra em Fuchow. Até mesmo a igreja de Cristo na China é algo que não tem base bíblica. Onde quer que vocês estejam, vocês são a igreja naquela localidade. Se vocês quiserem mudar de igreja, terão de mudar-se para outra cidade.

Nascidos na Igreja

Depois que alguém crê em Jesus Cristo pela misericórdia de Deus, ele deve perceber que Deus o colocou na igreja. Ele nasceu nela da mesma maneira que um membro nasce sendo uma parte do corpo. Entretanto, para se conhecer e ter comunhão com outros irmãos e irmãs, ele deve encontrar uma igreja que toma como base a localidade. Ele deve ir até eles e dizer: “Sou um cristão. Vamos ter comunhão juntos.” Dessa maneira, ele poderá funcionar com outros membros no Corpo de Cristo e será capaz de correr uma carreira reta e experimen­tar um progresso rápido em sua vida cristã.

UMA CIDADE, UMA IGREJA

Leitura: MT. 16:18, 19; 18:15-20;  AT. 1:8-14; 2:1,2, 36-47; 4:32-25; 8:1;
RM. 1:7; 16:1, 5; 1 CO. 1:2, 10; 3:1-3; e referências

O homem é, por natureza, um indivíduo religioso, com uma sensibilidade espiritual que o impulsiona a buscar o sentido da vida em algo mais além dos seus sentidos físicos.

Por conta disto, desde os primórdios das civilizações humanas vemos, em cada sociedade um ou mais sistemas religiosos presentes, com o homem buscando uma forma de se “religar” ao Criador.

Desde a queda de Adão no Éden, quando ele não creu na Palavra de DEUS, dando crédito às palavras de sua mulher (GN. 3:17), o homem tem dentro de si um vazio que só pode ser preenchido pela Presença de DEUS. Infelizmente, porém, a humanidade tem muitas vezes confundindo manifestações celestiais  (de seres celestiais) com manifestações “Divinas”, e isto tem levado milhares de pessoas ao erro, pois nem todos os seres celestiais aproximam o homem de DEUS.

A Bíblia Sagrada nos revela que dentre os seres celestiais criados por DEUS, houve um “querubim” que se ensoberbeceu por causa de sua beleza e glória (luz) e que, ao querer a adoração que só a DEUS pertence, foi expulso de sua posição junto ao trono de DEUS, sendo lançado para a Terra, trazendo com ele, em sua queda, uma terça parte dos seres celestiais criados, conforme lemos em: IS. 14:12-15; EZ. 28:13-17; EF. 2:1-3; 2 CO. 4:4; EF. 6:12; DN. 10:13, 20, 21; etc.

Também encontramos no livro de Jó (1:6,7) que Satanás vive a “passear pela Terra”, o que mostra que, contrariamente ao pensamento popular, Satanás não está no inferno como pensa a maioria das pessoas. O diabo está, de fato, “passeando pela Terra”. De acordo com a Palavra de DEUS, ao passear pela Terra, Satanás dá ordens aos seus espíritos celestiais malignos para que estes influenciem (ou até mesmo possuam) os seres humanos com o propósito de profanar o santuário de DEUS (corpo humano) e destruir o homem. DEUS formou o homem à Sua Imagem e Semelhança com o propósito de habitar dentro do homem (GN. 1:26-28; JO. 14:23. 1 CO. 3:16), e o Diabo quer, por todos os meios, profanar aquilo que DEUS criou (MC. 5:1-9; EZ. 28:18).

Na realidade Satanás (hebraico=opositor, inimigo, adversário, oponente) se opõe ao propósito de DEUS para o homem. Assim como Lúcifer perdeu sua luz (sua glória) ao pecar (EZ. 28:17,18), também enganou Eva levando-a a não acreditar na palavra de DEUS que Adão lhe havia transmitido, a mulher, então, levou também o próprio Adão a não acreditar no que DEUS havia falado, pois Adão acreditou na mulher e não em DEUS (GN. 3:17) e como consequência, quando pecaram, também eles foram “destituídos da glória de DEUS”
(RM. 3:23).

Desde então, o Diabo (grego=caluniador, mentiroso – JO. 8:44) passou a ser o governante dos reinos deste mundo (LC. 4:5, 6; AP. 12:12b). Desde então há um “grande conflito” na Terra, e o homem está no centro desse conflito, dia após dia o homem é colocado diante de uma decisão: crer ou não em JESUS, acreditar na verdade que tem origem em DEUS, ou na mentira que tem origem no Diabo. Lá no Éden, Adão escolheu acreditar na mulher e não em DEUS, ele deu ouvidos à voz de sua mulher (GN. 3:17) que, por sua vez, acreditou nas palavras da “serpente” (GN. 3:4, 13; 2 CO. 11:3).
Depois de Adão, encontramos seus filhos, Caim e Abel demonstrando em ações no que acreditavam… Ao matar um cordeiro para cobrir a nudez de Adão e Eva com sua pele (GN. 3:21; AP. 13:8) DEUS deu a Adão uma esperança, pois esse cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo apontava para o Cordeiro de DEUS que haveria de vir (JO. 1:29). Muito provavelmente Adão transmitiu a seus filhos essa esperança, assim como a necessidade de oferecer a DEUS um sacrifício, pois “sem derramamento de sangue não há remissão” (HB. 9:22). Adão sabia que a Terra havia sido amaldiçoada por sua causa (GN. 3:17b), e que um inocente deveria morrer pelo pecado do homem. Abel acreditou nisso, e consequentemente ofereceu a DEUS do primogênito de suas ovelhas (GN. 4:4). Caim não acreditou, por isso decidiu oferecer o produto da Terra (GN. 4:3).

Depois, ao longo da história humana, vemos duas gerações se desenvolvendo sobre a Terra: uma que crê na Palavra de DEUS e a põe em prática (TG. 1:22; 1 PE. 1:22) e uma geração que não acredita, não crê na Palavra de DEUS e, por isso mesmo, vive uma vida alheia aos propósitos e desígnios de DEUS.

Para enganar os homens, desde os primeiros povos que surgiram, Satanás tem levantado homens que, com astúcia, enganam as pessoas e as levam a seguir “doutrinas de demônios” (1 TM. 4:1-3; 2 PE. 2:1-3) afastando-as da sã doutrina (RM. 16:17, 18; EF. 4:14…).

Uma prova disto podemos constatar ao vermos, na cidade onde moramos, várias práticas religiosas, vários grupos religiosos, vários templos… A sociedade chama esses templos e esses grupos de “igrejas”, simplesmente porque desconhece a verdade. De acordo com a Palavra de DEUS, em cada cidade pode haver apenas uma Igreja, e esta é edificada unicamente por CRISTO.

Resultado de imagem para qual a religiao de JESUSA edificação da Igreja que CRISTO edifica se dá seguindo a alguns princípios específicos, a saber:

  • JESUS É o único fundamento ─ (1 CO. 3:11);
  • A “base” sobre a qual a Igreja de CRISTO é edificada é a localidade, isto é, uma cidade, uma Igreja ─ MT. 16:18; 18:15-17; AT. 2:42-47; 8:1;
    RM. 16:1, 5, 23; 1 CO. 1:2. AP. 2:1; TT. 1:5; e referências
    .
  • A sã doutrina é ensinada e os ministérios têm o único objetivo de edificar o Corpo de CRISTO (Igreja) ─ EF. 4:11-16 ─ e não uma instituição religiosa.
  • A Igreja não é uma religião deste mundo, não é uma instituição humana, é, sim uma instituição Divina, é o Corpo de CRISTO, e como tal não está sujeita aos conceitos da sociedade onde os discípulos de CRISTO vivem.

Ao olharmos Apocalipse 17 vemos ali a menção de uma mulher assentada sobre uma besta… É interessante perceber que, enquanto a “noiva do Cordeiro” (a Igreja) vista por João em Apocalipse é “feita de ouro e pedras preciosas, essa mulher está apenas “adornada” com ouro e pedras preciosas (AP. 17:4), e ainda mais, esta mulher está assentada sobre uma besta (animal) que está cheio de nomes de blasfêmias (Blasfêmia é tudo aquilo que ofende a DEUS). Apocalipse 17:5 diz que essa mulher é “a mãe das prostituições e abominações da Terra”… Em outras palavras, é a “prostituta-mãe”… Ora, se ela é “mãe” é porque tem “filhas” a quem o texto chama de “prostituições”… O que são essas prostituições, senão a tentativa que o homem vem fazendo ao longo dos anos, em unir a Igreja ao mundo, através da institucionalização da Igreja, isto é, pegando aquilo que é santo e puro (a Virgem endereçada a CRISTO, que Paulo cita em 2 Coríntios), e transformando em uma “prostituta”, colocando nela um rótulo, um nome “social”, um CNPJ, e apresentando-a, assim, “ao mundo”? Em Tiago 4 lemos que “a amizade do mundo” é “inimizade contra DEUS”, e DEUS chama os amigos do mundo de “adúlteros” (TG. 4:4).

É interessante a questão citada em Apocalipse da besta cheia de nomes de blasfêmias… Ou seja, coisas que ofendem a DEUS… Ora, a Palavra de DEUS desde o Antigo Testamento, e no Novo Testamento muito mais, prima pela Unidade entre o povo de DEUS, entre os filhos de DEUS. Então Satanás, com sutileza, cria as “religiões”, as chamadas “igrejas” (instituições religiosas) que ofendem a DEUS, ainda que tenham nomes ou títulos muito “espirituais” ou piedosos.

Vale a pena considerar esse assunto diante do SENHOR, lembrando que toda a planta que não foi plantada por DEUS será arrancada. Incluem-se aqui todas as religiões, seitas, divisões, instituições religiosas, e tudo o que o homem tem feito com o fim de querer tornar a Igreja algo pertencente a este mundo.

Se você está em uma instituição religiosa, precisa sair do aprisco e correr para CRISTO – JO. 10:1-9. JESUS convida Suas ovelhas a ouvirem a Sua voz e a saírem do aprisco em direção a ELE, pois ELE É a porta das ovelhas. 

Em sua cidade, não importa qual seja, só pode haver uma única Igreja. JESUS É quem edifica a Sua Igreja, não o homem… Busque nELE a revelação do Seu Reino, da Sua Vontade, do Seu Corpo… Deixe a mentira, o engano, a religião, e mergulhe em CRISTO!!!


25 de Dezembro… Natal… Festa de quem?

Leitura: DT. 12:1-4; 7:5, 6, 25, 26; JZ. 21:25; 2 RS. 14:4; 1 RS. 18:21; JO. 8:44; 1 CO. 10:6, 11

Houve um tempo no território de Israel que, a despeito de terem eles presenciado as maravilhas operadas pelo SENHOR no Egito e no deserto, apesar de teles recebido a Lei de DEUS, cujo primeiro mandamento é “Não terás outros deuses diante de mim” (ÊX. 20:3) e o segundo mandamento dizendo “não farás para ti imagem de escultura…” (ÊX. 20:4), apesar disto, o povo de Israel manteve em seu meio altares a deuses estranhos (2 RS. 14:4).

Essa vida dupla fez com que o profeta Elias os repreendesse dizendo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR É DEUS, segui-O, se Baal, segui-o…”. (1 RS. 18:21)

Em 1 CO. 10:6, 11 lemos que o que aconteceu com Israel está registrado para “aviso nosso”, para que não cometamos os mesmos erros que eles.

É impressionante, porém, como o enganador (Diabo) tem cegado até muitos filhos de DEUS, levando-os a considerar como coisas “pequenas” e “sem importância” determinadas práticas que são comuns praticamente no mundo todo. No entanto, essas pequenas coisas confrontam diretamente a Palavra de DEUS, e ao praticá-las, os filhos de DEUS estão se opondo às verdades expostas na Palavra de DEUS. Ainda que possam ser práticas tidas como “inofensivas”, e até com “boa aparência”, no entanto, seu objetivo é perpetuar a mentira de satanás, levando as pessoas, ainda que de forma sutil, a rejeitar a verdade da Palavra de DEUS.

JESUS disse que desde o princípio Satanás se firma na mentira, e ainda mais, que o próprio Satanás é o “pai da mentira” (JO. 8:44), isto é, toda e qualquer mentira tem origem em Satanás, o príncipe deste mundo, o diabo que “engana todo o mundo” (AP. 12:9).

Isto significa que, ou damos crédito ao que a Palavra de DEUS nos ensina, e colocamos ela em prática (TG. 1:22), dessa forma, rejeitamos as obras e práticas comuns ao mundo (TG. 4:1-10; 1:27; 1 JO. 2:21), ou então nós fazemos como todo mundo faz, agimos como o resto do mundo, sabendo que, fazendo isto, estaremos satisfazendo os desejos do diabo ─ EF. 2:1-3.

Esse princípio da Palavra de DEUS não muda nos dias de hoje! E hoje a prática da professa cristandade não é diferente daquela mostrada por Israel…

Veja, as profecias bíblicas sobre o nascimento de JESUS, os relatos e a história indicam que o nascimento de JESUS aconteceu em meados de outubro do nosso calendário (entre dos dias 15 e 21), que é quando, em Israel, ocorre a chamada “Festa dos Tabernáculos”, profetizando que um dia , próprio DEUS tabernacularia entre os homens, o que aconteceu quando JESUS nasceu (MT. 1:25; JO. 1:14).

Ora, JESUS nasceu em outubro, então porquê a festa em 25 de dezembro? Porquê, se a comemoração é do nascimento de JESUS – mesmo fora da época – escolhem como ícone do “natal” um velho barbudo com roupas vermelhas e um saco de presentes? Porque o pinheirinho (árvore de natal) com uma “estrela cadente” no topo? Porque as guirlandas?

Resultado de imagem para São Nicolau de Myra x Papai noelQuantos pararam para ir examinar a origem dessa comemoração? Quantos descobriram que o “papai noel” não é outra coisa senão a representação do Santo Nicolau de Myra, um bispo da igreja católica romana que foi “canonizado” pela mãe das prostituições da Terra? Quantos estão cegos para o fato de que, ter uma imagem do “papai noel” em casa, ou no que quer que seja, é tão ofensivo a DEUS quanto possuir a imagem da “Aparecida”, da “Virgem”, de “Fátima”, ou de qualquer outro “santo”? Quantos estão claros à idolatria que praticam, ainda que “uma vez no ano”?

É interessante que mesmo JESUS falando que “quem não entra pela porta” é “ladrão e salteador” (JO. 10:1), e mesmo todas as lendas mostrando o velhinho entrando “pela chaminé” (e não pela porta), apesar disto, as pessoas não veem a malignidade dessa figura que, ao longo dos anos, tem “roubado o lugar de JESUS” da vida da maioria das pessoas!

Quantos ignoram que a data de 25 de dezembro e as festividades dessa data vêm de uma prática pagã, idólatra, muito antes do nascimento de JESUS? Como posso honrar a JESUS festejando algo que a Sua Palavra condena? Quer comemorar o nascimento de JESUS, comemore na data certa!

Depois as pessoas vêm com aquele papo furado, aquela conversa do inferno de que, não importa a data, o importante é comemorar… Isso é mentira!
Porque não comemoram então o próprio aniversário numa data totalmente estranha e bem distante de quando nasceram? Outra coisa, porque em vez de fazer menção delas próprias, não permitem que as pessoas comemorem seus aniversários com imagens de outra pessoa?

Vê, caro(a) leitor(a)? A sutileza do diabo? Leva as pessoas a comemorar um ídolo, fazendo-as pensar que estão honrando JESUS!
Leva as pessoas a ofender a DEUS, e pensar que estão fazendo algo bom…

Isso chocou você? Então busque a Verdade! Busque a CRISTO! E não “siga com a multidão fazendo o que é errado”.

PODE ALGUM OBJETO ATRAIR MALDIÇÃO OU DESGRAÇA?

  

Leitura: DT. 7:12; JS. 6:18, 7:1-3

   Imagem relacionada A despeito do fato de muitos não acreditarem que algum objeto possa atrair desgraças ou maldição para alguém ou para algum lugar, a Palavra de DEUS (Bíblia Sagrada) mostra-nos que, de fato, isso pode acontecer.

       O mais interessante, ao estudarmos esse assunto, é que embora um objeto possa servir como canal para atrair maldição ou desgraça, o mesmo não acontece em relação à poderem ser usados para atrair bênçãos ou “boa sorte”. Essa realidade desmente por completo a eficácia do uso de “talismãs” ou de “objetos ungidos”, uma prática muito comum entre pessoas supersticiosas e entre religiosos ignorantes, ou seja, pessoas que ignoram a verdade ensinada pela Palavra de DEUS.

       A seguir, olhando para as Escrituras, vamos entender alguns princípios que nos são mostrados na Bíblia Sagrada, em relação à como conseguir a bênção, ou como acontece a maldição.

       Em DT. 7:12 vemos que, por trazer algo amaldiçoado e esconder em sua tenda, Acã trouxe a maldição (desgraça) não apenas para sua família, mas para toda o exército de Israel. Quando Josué se prostrou diante de DEUS indagando porquê o povo havia sido derrotado diante dos inimigos, DEUS lhe disse que todo o povo estava amaldiçoado porque havia algo amaldiçoado no meio do povo.

       Essa passagem nos mostra uma realidade terrível, algo que por ser ignorado por muitos, tem levado tantas pessoas à desgraça, não só entre ímpios, mas até entre pessoas que professam a fé cristã.

       A história de Israel é um bom exemplo para vermos o quão real e verdadeira é Palavra de DEUS… Tanto as bênçãos que alcançaram, quanto as maldições e desgraças que recaíram sobre eles são o cabal cumprimento das palavras registradas em Deuteronômio 28:1-68.

Encontramos em DT. 28:1-14, promessas feitas por DEUS para quem obedecer aos Seus mandamentos, e Seus estatutos. Já os versículos 15-68 registram as maldições (desgraças) que aconteceriam caso o povo ignorasse tais advertências e “desobedecesse” aos estatutos Divinos.

       Vemos ali as bênçãos da obediência, e as maldições da desobediência.

       Ao longo da história da humanidade, vemos inúmeras desgraças sobrevindo ao homem, à povos inteiros… Civilização inteiras desapareceram da face da Terra. Isso é clara consequência da desobediência a DEUS, conforme mostra o texto supra citado.

       No texto de Josué 6:18, 7:1-3, 11-13 vemos Acã atraindo a desgraça para todo um povo, por ter escondido algo amaldiçoado em sua tenda. Por último, foi apedrejado até a morte e queimado com tudo que tinha (JS. 7:24-26).

       Diante de tal realidade, a Bíblia ainda nos fala que tudo que ocorreu com Israel foi escrito “para aviso nosso”, para que não erremos como Israel errou.

       Portanto, tenhamos consciência de que, embora nenhum objeto possa atrair a bênção de DEUS ─ esta só vem sobre nos quando obedecemos a Palavra de DEUS ─ a maldição pode vir sobre nós ou sobre nossa casa ou família, se insistirmos em possuir algum objeto amaldiçoado, algo que tem ligação com o ocultismo, ou com adoração a outros “deuses” (imagens de santos, de anjos, de divindades pagãs, etc).

       Lembre-se… Abra mão de coisas que são por DEUS condenadas, lance-as fora, e busque a direção unicamente da Palavra de DEUS, para ser abençoado(a).

Rudimentos da Doutrina Cristã (continuação)

Semeador_01Em nossa postagem de 09/10/2019 começamos a abordar os Rudimentos da Doutrina de CRISTO (ou da fé cristã), abordando, nessa data, o primeiro dos sete rudimentos citados em Hebreus 6:1,2 que é o Fundamento.

Hoje, falarei sobre o segundo rudimento que é, no texto em questão, o Arrependimento de Obras Mortas. Antes, porém, é preciso que tenhamos compreensão do que significa, no contexto da Bíblia Sagrada, do significado dos termos “Arrependimento” e “Obras Mortas”, para, então, termos uma compreensão ampla deste rudimento ─ Arrependimento de Obras Mortas.

Os estudiosos da Bíblia Sagrada sabem que o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, e o Novo Testamento foi escrito em grego koiné (partes) e em aramaico (partes). Logo, como estamos tratando do texto de Hebreus 6:1,2 (Novo Testamento), vamos buscar no grego koiné o sentido dos termos em questão, contextualizando-o, também, com o que está dito também no Antigo Testamento sobre em relação às mesmas palavras, para não cairmos em erro interpretativo. Vamos deixar que a própria Bíblia interprete-se a si mesma.

O termo arrependimento tem origem no grego “metanóia” que significa mudança de pensamento, mudança de atitude, mudança de direção, conversão. Tal compreensão já nos dá clareza sobre o uso do termo “arrependei-vos” que acompanha a pregação do Evangelho, não apenas por João Batista, como pelo próprio JESUS (MT. 3:2).

Em relação às “obras mortas”, lendo Hebreus 9:14 nós vemos o texto falando sobre “purificação de nossa consciência das obras mortas para servir a DEUS”; já em Romanos 8, Paula fala que “os que estão na carne não podem agradar a DEUS” (v.8) e em Gálatas 5:19-21 temos uma relação de “obras da carne”. Analisando essas passagens à luz de Efésios 2:1-3, podemos inferir que quando fazemos a vontade da carne (natureza caída de Adão), quando buscamos satisfazer nossos próprios prazeres, pelo fato de estarmos “mortos em ofensas e pecados” nossas obras não passam de “obras mortas”, isto é, elas são destituídas da vida Divina, não são o fruto ou o produto da ação do Espírito Santo, e portanto, não agradam a DEUS… Nem mesmo aquelas obras que a sociedade julga piedosas, boas obras.

Há certos grupos religiosos que valorizam muito as “boas obras”, julgando que, pela prática de boas obras, o homem pode alcançar algum favor da parte de DEUS, pode ser aceitável a DEUS, outros, ainda, acham que a prática de boas obras produz algum tipo de evolução espiritual em quem as pratica… Nada disso é verdade!

O profeta Isaías declarou que “todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como ‘trapo de imundícia’” (IS. 64:6). O próprio DEUS declara que os Seus caminhos são mais elevados que os nossos caminhos e Seus pensamentos mais altos do que os nossos pensamentos – IS. 55:8,9.

De fato, não há nada que o homem possa fazer que o religue a DEUS, por isso a religião humana é vã, não importa qual seja o título dado a ela.

Pelo fato de que ao homem é impossível religar-se a DEUS, o próprio DEUS tomou a forma humana, nasceu como homem e tornou-se, ELE próprio, o Caminho para a comunhão com DEUS – IS. 7:14; MT. 1:23; JO. 1:1-3, 14; 14:6.

JESUS É O ÚNICO CAMINHO!

Não há outra forma de reconciliação com DEUS, não há outra forma de aproximar-se de DEUS.

Qualquer outra prática deve nos levar ao arrependimento! Nos arrependamos de nossas obras mortas! Nos voltemos para DEUS! Creiamos no Evangelho!

O Reino dos Céus, sua influência no mundo dos homens.

“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” 
(Mateus 4:17)

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” 
(Mateus 7:21)

“E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”
(Mateus 16:19)

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”
(João 18:36)

“E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.”
(Atos 20:25)


Querido(a),

Que DEUS conduza teu coração por meio destas linhas, e que teu entendimento seja aberto e iluminado pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS para conhecer o que por ELE te está separado desde antes da fundação do mundo.

O propósito do artigo de hoje, é levar você a refletir sobre um assunto muito importante, o mais importante do universo inteiro ─ O Reino dos céus ou o Reino de DEUS. Ocorre que esse Reino existe antes mesmo do surgimento de todas as coisas e do próprio homem, e continuará existindo quando todas as coisas dessa era houverem passado. O Reino de DEUS não está preso ao tempo, nem está limitado à compreensão humana, porque, independentemente de nossa compreensão sobre ele, ele permanece imutável, e seu poder e glória igualmente permanecem.

Entretanto, quiçá o SENHOR e Rei da Glória ilumine teus olhos para que possas vislumbrar e vir a conhecer o Reino de DEUS, experimentando-o já aqui em vida.

Há muito, muito tempo atrás, foi revelado por um Guardião a um rei do oriente que “os céus governam sobre a Terra” (DN. 4:32). Em outras palavras, tudo o que acontece entre os homens, é um reflexo (consequência) do que está acontecendo nos céus.

Em outra oportunidade, um profeta de DEUS teve uma visão sobre um assunto muito importante envolvendo sua nação; ele iniciou um período de jejum e oração que durou 21 dias (três semanas inteiras), e no vigésimo primeiro dia é que a resposta veio até ele através de um ser angelical (um anjo). Então ficou sabendo que a demora da chegada da resposta até ele, foi porque esse anjo enfrentou uma oposição espiritual nos céus, por um ser angelical de maior patente (arcanjo, ou príncipe angelical). Para que conseguisse levar a resposta da oração até Daniel, esse anjo teve que receber a ajuda de outro arcanjo (Miguel) (DN. 10:13, 20, 21; JD. 9).

Essa e outras passagens das Escrituras Sagradas nos mostram que nosso mundo físico é influenciado pelo mundo invisível. Daí a importância de entendermos sobre o Reino dos Céus, seu funcionamento e sua influência entre os homens.

Em relação a este mundo, JESUS afirmou que seu reino não é deste mundo. Isto é, não é pautado nos valores desta terra, deste tempo, ou desta sociedade. O Reino dos céus tem uma expressão própria e características próprias, diferentes de tudo que este mundo oferece ou tem.

A Chegada do Reino de DEUS exige arrependimento, conversão e batismo

Em MT. 4:17, JESUS começou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. A chegada do Reino dos céus, portanto, exige o arrependimento, exige uma mudança de mente, de pensamentos, de atitudes, pois esse reino é diametralmente oposto ao reino deste mundo. JESUS chama Satanás de “o príncipe deste mundo” (João  12:31; 16:11) e o apóstolo Paulo o chama de “Deus deste século” (2 Coríntios 4:4).

Quando nascemos de nossos pais “naturais”, somos nascidos em pecado, pois herdamos o pecado (a incredulidade) de Adão (Romanos 5:12; 3:23). Somos “carne” e “na carne, é impossível agradarmos a DEUS” (Romanos 8:8).

Semeador_01Ao nascermos na Terra, como produto da semente humana (sêmen), nascemos com a natureza de satanás (rebelde, desobediente), e a Bíblia afirma que somos “raça de víboras) ou seja, filhos da serpente (Diabo).

Todo ser humano nasce “morto em seus pecados”, nasce como “filho da ira e da desobediência”, e, por isso mesmo, vive fazendo a vontade do “príncipe das potestades do ar”  (Efésios 2:1-3).

É preciso uma “mudança de direção, de pensamentos” que, em grego é metanóya, ou “arrependimento”. O arrependimento genuíno, faz acontecer uma “mudança de direção” ou “conversão”, também necessária para que alguém entre no reino dos céus.

Existe uma premente necessidade de sermos “salvos de nossa geração perversa” (AT. 2:40). Essa salvação vem por meio da ação do ESPÍRITO SANTO em nossa mente (coração) nos convencendo do pecado da incredulidade (João 16:9), e nos levando ao arrependimento das obras mortas (tudo o que fizemos por nossa própria vontade (HB. 6:1), nos convertendo a DEUS e sendo batizados em Nome do SENHOR JESUS CRISTO para o perdão de nossos pecados e para sermos “transportados do reino das trevas” (governo de Satanás) para o Reino da Luz (governo de CRISTO JESUS).

A partir do momento que alguém entra no Reino dos céus, é inserido no Corpo de CRISTO, na Sua Igreja… Aliás, a Igreja de CRISTO (não qualquer religião ou denominação que possa ser feita pelo homem) é a agência de DEUS na Terra, que é levantada unicamente por CRISTO, com o propósito de trazer o Reino dos céus até a Terra, o governo de CRISTO para a vida humana.

Essa é a grande diferença entre a Igreja e a Religião… As religiões não mudam o governo sobre as pessoas, pelo contrário, apenas embriagam as pessoas com o vinho da prostituição (veja Apocalipse 17) impedindo-as de viver e expressar a Unidade característica da Igreja de CRISTO, do Reino de DEUS.


continua…


O Reino dos Céus e Sua Influência no Mundo dos homens

“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.”
(Mateus 4:17)

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
(Mateus 7:21)

“E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”
(Mateus 16:19)

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”
(João 18:36)

“E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.”
(Atos 20:25)

 

Querido(a),

Que DEUS conduza teu coração por meio destas linhas, e que teu entendimento seja aberto e iluminado pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS para conhecer o que por ELE te está separado desde antes da fundação do mundo.

O propósito do artigo de hoje, é levar você a refletir sobre um assunto muito importante, o mais importante do universo inteiro ─ O Reino dos céus ou o Reino de DEUS. Ocorre que esse Reino existe antes mesmo do surgimento de todas as coisas e do próprio homem, e continuará existindo quando todas as coisas dessa era houverem passado. O Reino de DEUS não está preso ao tempo, nem está limitado à compreensão humana, porque, independentemente de nossa compreensão sobre ele, ele permanece imutável, e seu poder e glória igualmente permanecem.

Entretanto, quiçá o SENHOR e Rei da Glória ilumine teus olhos para que possas vislumbrar e vir a conhecer o Reino de DEUS, experimentando-o já aqui em vida.

Há muito, muito tempo atrás, foi revelado por um Guardião a um rei do oriente que “os céus governam sobre a Terra” (DN. 4:32). Em outras palavras, tudo o que acontece entre os homens, é um reflexo (consequência) do que está acontecendo nos céus.

Em outra oportunidade, um profeta de DEUS teve uma visão sobre um assunto muito importante envolvendo sua nação; ele iniciou um período de jejum e oração que durou 21 dias (três semanas inteiras), e no vigésimo primeiro dia é que a resposta vei até ele através de um ser angelical (um anjo). Então ficou sabendo que a demora da chegada da resposta até ele, foi porque esse anjo enfrentou uma oposição espiritual nos céus, por um ser angelical de maior patente (arcanjo, ou príncipe angelical). Para que conseguisse levar a resposta da oração até Daniel, esse anjo teve que receber a ajuda de outro arcanjo (Miguel) (DN. 10:13, 20, 21; JD. 9).

Essa e outras passagens das Escrituras Sagradas nos mostram que nosso mundo físico é influenciado pelo mundo invisível. Daí a importância de entendermos sobre o Reino dos Céus, seu funcionamento e sua influência entre os homens.

Em relação a este mundo, JESUS afirmou que seu reino não é deste mundo. Isto é, não é pautado nos valores desta terra, deste tempo, ou desta sociedade. O Reino dos céus tem uma expressão própria e características próprias, diferentes de tudo que este mundo oferece ou tem.

A Chegada do Reino de DEUS exige arrependimento, conversão e batismo

Em MT. 4:17, JESUS começou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. A chegada do Reino dos céus, portanto, exige o arrependimento, exige uma mudança de mente, de pensamentos, de atitudes, pois esse reino é diametralmente oposto ao reino deste mundo. JESUS chama Satanás de “o príncipe deste mundo” (João  12:31; 16:11) e o apóstolo Paulo o chama de “Deus deste século” (2 Coríntios 4:4).

Quando nascemos de nossos pais “naturais”, somos nascidos em pecado, pois herdamos o pecado (a incredulidade) de Adão (Romanos 5:12; 3:23). Somos “carne” e “na carne, é impossível agradarmos a DEUS” (Romanos 8:8).

Ao nascermos na Terra, como produto da semente humana (sêmen), nascemos com a natureza de satanás (rebelde, desobediente), e a Bíblia afirma que somos “raça de víboras) ou seja, filhos da serpente (Diabo).

Todo ser humano nasce “morto em seus pecados”, nasce como “filho da ira e da desobediência”, e, por isso mesmo, vive fazendo a vontade do “príncipe das potestades do ar”  (Efésios 2:1-3).

É preciso uma “mudança de direção, de pensamentos” que, em grego é metanóya, ou “arrependimento”. O arrependimento genúino, faz acontecer uma “mudança de direção” ou “conversão”, também necessária para que alguém entre no reino dos céus.

Existe uma premente necessidade de sermos “salvos de nossa geração perversa” (AT. 2:40). Essa salvação vem por meio da ação do ESPÍRITO SANTO em nossa mente (coração) nos convencendo do pecado da incredulidade (João 16:9), e nos levando ao arrependimento das obras mortas (tudo o que fizemos por nossa própria vontade (HB. 6:1), nos convertendo a DEUS e sendo batizados em Nome do SENHOR JESUS CRISTO para o perdão de nossos pecados e para sermos “transportados do reino das trevas” (governo de Satanás) para o Reino da Luz (governo de CRISTO JESUS).